quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Linguagem: entre o homem e o tempo


Acredita-se no tempo quem quizer. O tempo é como a literatura, subjetivo, relativo. O homem o criou apenas com uma intenção: a organização. Diga-se que, um espaço sem o tempo, não há uma vida completa, consciente dos afazeres, sejam eles quais forem. A união homem e tempo cedeu lugar à modernização. Posto que, se a enfâse é a linguagem, vivencia-se drasticamente uma corrente evolucionista. O assunto é bastante complexo, mas tenham em mente somente a linguagem cibernética. Evoluiu ou não, mesmo cercada de críticas? Fico fascinado com isso: a mutabilidade da língua, sobretudo "brasileira". (É, isso, predominantemente brasileira, não portuguesa. É retirada dos ideiais dos principais autores que abarcam nossa cultura e que buscam a valorização da mesma.) Bem, voltando à nossa órbita temporal, nosso exato foco; o tempo, vive entrelaçado ao homem, não vive separado desde que a cronologia surgiu. Isso mesmo, a cronometragem da vida é dada no e pelo homem. Não sei ao certo, mas pela tremenda ingnorância de muita vezes, rejeitar o conhecimento, o homem seria naturalmente desorganizado, que, por se impressionar até hoje observa-se tal caracterização mesmo na existência exdrúxula do tempo. Então, ao passo que o instante se faz presente, o homem delibera seu espaço. Inteligente e perspicaz insinua seu rumo "linguístico", fala-se a trajetória até hoje pecorrida dos avanços na linguagem. Como havia dito, a cibernética, última expressão para demonstrar claramente a aquisição da linguagem no cotidiano, existe, mesmo às negativas sugestões, é a junção do homem+ tempo + linguagem dando certo. Como é clara e persistente sua evolução, o internetês é a consequência; vc, td, blz, dps, tá, xau etc há uma imensuralidade desses códigos verbais, que ao meu caso não trazem maleficosidades à escrita, pois cabe ao aluno adaptar-se, ser poliglota da língua, saber separar o joio do trigo. O âmbito escolar é uma coisa, internet, chats, outra. Pois é, enquanto existir tempo, o homem há de desenvolver mais e mais a completude da língua. Enfim, desde as pinturas rupestres às caricaturas feitas nos bate-papos( ;8, ;), :D), a linguagem tende mesmo a desenvolver-se e mostrar claramente do que é capaz, que aliás, só o tempo dará as possíveis e próximas metamorfoses linguísticas criando condições para que o homem possa lapidá-las.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Minha vida, meu mundo...


Viver ? Será que você consegue abstrair a importância dessa singela expressão ? Aparentemente parece simplória aos olhos nus, mas imensurável à pequena consciência humana. Pequena, porque os mortais desconhecem a força da vida e inimaginam a confluência em nosso destino. É interessante como o ser humano passa a inferiorizar-se diante sua capacidade intuitiva, objetiva e sagaz quanto ao sentimento mais belo e presente: a vida. Desde o nascimento à morte, cometem a ignorância de rejeitar sua significação enquanto mero mortal. Mortal, que se diga, pois muitos já transcendem em si a imortalidade mais que introspectiva, estes sim aprimoram-se da consciência plena e satisfazem fielmente ao viver mais que viver. Digo isso, porque, atualmente concentro em mim este enfoque, viver além do que a vida mostra ser. A partir do momento que você repugna a sociedade em sua completude, e rejeita todo manifesto inerente ao sistema e percebe que soluções já não são grandes esperanças, você passa a criar seu próprio mundo, sua digna paz. Lá não coexiste hipocrisia nem tão pouco tolerância aos desrespeitos inimagináveis. Ao contrário, faz presente a paz espiritual, eterna sem preceitos ou especulações negativas. As diferenças são o nosso maior orgulho, não há de viver sem elas. Em contrapartida, no plano mais inferior, não se vive o que há pra viver, quer dizer, vive-se, mais não da forma mais coerente que se espera. Ou melhor, faz-se apenas existir. [hu...] E, não adianta alimentar esperanças, nem cruzar os dedos, ou fazer preces, a vida é o que é, ao menos que você fuja e crie estrategicamente a sua. Mas, não é preciso fugir da realidade para começar a transformar suas atitudes e criar seu cantinho, pois a nova realidade já se faz presente, em você, cognitivamente, basta apenas despertá-la. Entretanto, para isso, reveja seus conceitos, olhe para trás e enxerge o que tem feito a fim de superar-se, só assim poderá produzir fé quanto à sua nova personalidade, metamorficando-a positivamente. Enfim, criar mundos, não é criar fronteiras, mas apegar-se às beneficosidades que a vida proporciona. Quando me refiro ao novo mundo, digo, és uma nova pessoa, um novo ser que agora transita transcendentalmente e consciente das passíveis mutações que o destino impulsiona. Imortalizar vida, é criar condição para sobrevivê-la.